domingo, 30 de agosto de 2020

MÚSICAS E LIVROS COMBINAM? MINHA EXPERIÊNCIA PESSOAL

    Hoje vou falar um pouquinho sobre ouvir música durante a leitura. Mas antes: vocês gostam de escutar músicas enquanto leem? Ou acham que isso tira a atenção? Deixem sua experiência nos comentários (Prevejo barraco? Acho que não).
    Bem, eu gosto bastante de fazer isso, mas principalmente sons ambientes, ou trilhas sonoras que não tem letra. Mas vou falar aqui da minha experiência com músicas e o livro A Máquina Do Tempo de H. G. Wells.
    Eu li esse livro há uns 2 anos acho, e a trilha sonora dele era uma playlist sad que achei no Youtube. Eu sei, meio engraçado e um tanto ridículo, mas em minha defesa, a maior motivo por ter escolhido essa playlist era que eu não conhecia nenhuma das músicas nele, assim deixava só como um som para acompanhar a leitura e eu não me distrair do livro para cantar as letras (Motivo inválido, te considero culpada!).
    Isso realmente foi bom, pois tinha várias músicas boas (na minha opinião) (Hum, estou de olho mocinha). O mais legal era que, sempre que eu ouvia essas músicas, me lembrava de algo do livro, e passava como se fosse uma cena de um filme, o videoclipe de algumas partes de A Máquina Do Tempo, com a música de fundo. Além disso, com certeza ajudou muito para fazer com que eu goste tanto desse livro, não só a história é muito bem elaborada e super legal, mas para mim a junção com as músicas, meio que minha própria trilha sonora, para a história fez com que ela se tornasse ainda mais extraordinário.
    Para os curiosos de plantão (Eu! Eu! Eu!), vou deixar algumas das músicas da playlist. Só lembrando que nem todas estão aqui, essas são as mais marcantes.
🎵Hold On - Chord Overstreet 🎵
🎵A Drop In The Ocean - Ron Pope🎵
🎵Because Of You - Kelly Clarkson🎵
🎵Impossible - James Arthur🎵
    Bom, aqui estão algumas das que me lembro. E para finalizar: vocês têm alguma playlist de leitura? Ou talvez alguma especifica de cada livro? Se sim, comente (Interatividade, gostei)!

Isabella Melo :P


sexta-feira, 28 de agosto de 2020

REINICIADOS

    2020... Após a Inglaterra ter se separado da União Européia, muitas revoltas e manifestações, principalmente de jovens. Inicialmente eram pacíficas, mas com o tempo isso mudou. O movimento da Lei e da Ordem criou os Lordeiros: tolerância zero à violência, e punições severas para todos que desrespeitassem as ordens. Mas um novo procedimento apareceu, tornando possível uma nova chance aos criminosos.

    Reiniciados é o primeiro livro da trilogia, de ficção científica, com uma história de distopia, escrito por Teri Terry. Este foi lançado em 2012, porem os personagens vivem em 2020.

    Uma nova chance de vida, como dito antes. Mas como funciona isso? Bom, num processo onde sua memória é apagada e um chip seria implantado no cérebro, ligado com uma pulseira chamada de Nivo, que controlava as emoções e níveis de sentimento.

    Com isso era possível puni-los caso se estressassem muito, os fazendo desmaiar ou podia até levar a morte, tudo isso dependia dos seus níveis que o Nivo mostrava. Isso era perfeito para a coalização governamental, onde ao invés de serem severamente punidos, eles seriam reiniciados, e poderiam viver, se seguissem as regras e não fizessem perguntas.

    No livro, Kyla, se é que este é seu verdadeiro nome, é uma reiniciada, porém, um tanto diferente de todos os outros. Já de início ela precisou ficar no hospital, após o processo, por muito mais tempo que os outros, além de ter pesadelos muito estranhos, mas são só sonhos?

    No decorrer dessa misteriosa e instigante jornada, a garota vai em busca de descobrir quem era, sua história, e claro, sobre esse governo. Conhece novas pessoas, como sua irmã Amy e Jazz, namorado da Amy; faz amizades muito importantes como Ben e Mac, que a ajudam a se acostumar com a vida fora do hospital, e a encontrar o que ela tanto deseja.

    Um livro excepcional, e com certeza marcante. Possui uma escrita extremamente fluida, e um mistério e tensão muito bem construídos, além do modo como é separado os sonhos e pensamentos de Kyla da narração. Conseguimos entrar na cabeça da garota, e ver todas suas confusões, sentimentos e preocupações, e não só Kyla é uma personagem muito bem escrita e desenvolvida, todos eles são, e somente o necessário é apresentado, ajudando na criação do suspense existente no livro.

    Kyla não pode confiar em ninguém, não sabe a quem pode falar o que sabe. Mas pode confiar em mim quando digo que vale muito a pena ler este livro, uma experiencia incrível, e com certeza vocês vão se apaixonar.

Isabella Monteverde



terça-feira, 25 de agosto de 2020

FERA EM MIM

O Livro Fera em Mim escrito por Serena Valentino em 2014, conta a história do Príncipe Adam ou mais conhecido como Fera, da animação da Disney: A Bela e a Fera. Nele podemos encontrar a  narrativa do príncipe dessa história e descobrir o seu passado, no processo de se tornar uma fera

O livro nos traz vários fatos importantes da história, para assim compreender melhor algumas informações do filme. Além de trazer o passado de um príncipe extremamente arrogante, somos apresentados as 3 fadas e a feiticeira que amaldiçoou Adam, também vimos o quão tolo e ignorante o Gaston é.

 A história é bem elaborada e se conecta facilmente com o filme e com todas as outras animações do universo de "Princesas da Disney" em geral. Ao ler podemos encontrar outras princesas sendo citadas como a Cinderela, por exemplo.

Esse livro faz parte de uma coleção, chamada Vilões da Disney, feita pela escritora, onde conta a história por trás dos vilões da Disney. Atualmente, a coleção tem 7 volumes, sendo que um foi lançado esse ano e somente nos Estados Unidos, por enquanto.

A leitura dele é fácil, igual aos outros livros da Disney que fiz resenha até agora, é um bom livro para começar. Eu não o recomendaria para crianças pequenas, por conta de alguns trechos contendo violência e partes meio pesadas, mesmo assim, é um ótimo livro.

    Essa é a minha recomendação de hoje, um livro cheio de romance e tolices que vão deixar todos loucos e bravos com a Fera. Espero que gostem do livro!

 

Grazi



domingo, 23 de agosto de 2020

MITOS E LENDAS PARA... CRIANÇAS?

    No comentário de hoje iremos falar de um livro chamado Mitos e Lendas Para Crianças, mas o que me surpreendo é que esse livro não deveria ser destinado para crianças. Dentro dessa maravilhosa obra, nós temos todo o tipo de mitos sobre a mitologia, desde grega até africana, dos deuses nórdicos até mitos polinésios. Contudo, ai que vem a minha questionação: por que isso é para crianças?

    Em vários dos mitos do livro, como o de Édipo, o herói trágico, é dito que (SPOILER) Édipo mata o seu próprio pai, e isso é para crianças? Ou no mito de Sedna e o corvo traiçoeiro, em que o pai de Sedna (SPOILER) joga sua filha no mar porque um corvo pediu a ele. Repito: para crianças?

    O livro é bem ilustrativo, recheado de desenhos bonitos e bem detalhados, talvez seja por isso que foi considerado para um público mais novo, mesmo assim, o desenho da lenda da Baba Iaga é assustador para qualquer um que olha. Mesmo que o nome do livro seja para crianças, quando na verdade não deveria ser, é uma obra que eu amo muito e eu gosto demais dele, sempre que posso, eu caço mitos e lendas que me interessam (usamos ele na live de mitos, apenas uma pequena curiosidade).


Julia Liranço Sanches ;)

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

CARRY ON

    Carry On, livro escrito por Rainbow Rowell conta a história de Simon Snow, um bruxo que estuda em uma escola de magia com sua amiga, Penélope, sua namorada, Agatha e seu inimigo, Baz. Após as longas férias, os três se reencontram, sim, só três. A história começa a se desenrolar pelo fato de que Baz ainda não voltou para a escola de bruxos, e envolve aventuras com dragões, vampiros, uma investigação de assassinato e o ser que mais ameaça a vida de Simon: Inspidum, o vilão da história.

    Nas primeiras páginas do livro, a autora diz que Carry On é uma história para os personagens secundários da obra Fangirl, sendo assim esse livro se torna uma “continuação”. Você foi avisado.

    Esse livro não foi me recomendado por nenhuma de minhas amigas, eu apenas achei o nome do livro na internet, me chamou a atenção e fui procurar ele para ler. Vou te falar: eu não me arrependo nem um pouco de ler esse livro. Todo minuto do meu dia que eu passei lendo essa obra prima valeu a pena.

    Os personagens são muito bem construídos, todos (ou quase todos) me cativaram. A história se desenrola facilmente e a escrita não é pesada, fazendo parecer que as 400 paginas são, na verdade, 100 paginas.

   Infelizmente o mundo não é um mar de rosas e há apenas uma coisa que me desagradou: como o livro é narrado por vários personagens diferentes a cada capítulo, pode acontecer que em certos momentos tensos, o ponto de vista mude para outra pessoa, quebrando o clima de tensão e a história vira para um lado mais calmo (e até tedioso, se me permite dizer) do que você estava lendo. Porém não se engane, leia todos esses capítulos, que apesar de entediantes, são os mais importantes da história.

   Essa obra contém varias reviravoltas ao longo dessas 400 páginas, algumas me deixaram de cabelo em pé de uma forma que eu sai correndo pela casa gritando, contra partida, algumas reviravoltas eram até que previsíveis, mas mesmo assim, não foram previsíveis ao extremo, só acabaram me deixando surpresa um pouco antes do esperado. Em certo ponto do livro, eu cheguei até a parar de ler porque não estava me fazendo bem tantos surtos de uma vez.

     Rainbow Rowell fez um belíssimo trabalho escrevendo essa história, eu gostei tanto do livro que demorou cerca de um dia para que eu me acalmasse, já que eu terminei, novamente, o livro rápido demais. Para minha felicidade (ou azar, ainda não sei) há uma continuação. Agora, saber se ele vai ser tão bom quanto Carry On, só lendo para descobrir.

Júlia Liranço Sanches



terça-feira, 18 de agosto de 2020

AMOR&GELATO

    Um best seller do New York Times que extrapola todos os níveis de fofura. Sabe o que dizem, quem vai para a Itália só fica por dois motivos: amor e gelato. Amor&Gelato da Jenna Evans Welch publicado pela editora Intrínseca não podia faltar aqui no nosso site.

    Com um cenário detalhado que todos os amantes de viagem vão amar, você irá conhecer Lina, uma menina alegre que sofreu uma grande perda, a morte de sua mãe. Após essa tragédia, ela teve que ir morar com o pai na Itália, mas especificamente em Florença. É importante destacar que essa garota nunca conheceu seu pai, ela e sua mãe moravam sozinhas nos Estados Unidos.

    Ao chegar ao país do gelato, Lina descobre que seu pai mora em um cemitério, um memorial da Segunda Guerra Mundial e logo que chega já começa a planejar ir embora.  Mas isso muda quando percebe que há um grande mistério em volta de seu pai, e o amor italiano de sua mãe. Então ela embarca em uma aventura com seu novo amigo, que é basicamente seu vizinho.

    Além desse passado misterioso, Lina vai se envolver em um drama amoroso, que deixará o livro ainda mais cativante. A autora intercala o passado e o presente, sendo esse o dominante, isso deixa a obra muito mais interessante sendo impossível parar de ler. Com uma leitura leve, divertida e até mesmo esperançosa que vai despertar muitos sentimentos nos seus leitores.

    Esse livro é perfeito para quem ama viagens e romance fofinhos, impossível não ficar com vontade de conhecer Florença depois dele e com certeza você irá aprender muito sobre amor com ele, principalmente com o Howard.

    Se tivesse que descrever-lo rapidamente seria assim: Amor&Gelato vai tocar e aquecer seu coração, principalmente o final dessa história. Então, termino essa resenha aqui, e espero que você leia essa obra incrível.


Vitória

domingo, 16 de agosto de 2020

O POV DA CAMERON


                !ALERTA SPOILER!

            Hoje vou falar um pouco sobre o livro A Rainha Vermelha, mais especificamente, sobre um POV específico do livro. Primeiramente: o que é POV? Bom, em uma breve explicação, essa é uma abreviação da língua inglesa para Point OfView (somos bilíngues, olha), que traduzindo é o ponto de vista, no caso de um personagem (BooknGeek é cultura).

       Nesse caso, usamos POV porque o livro mescla a narração de diferentes personagens, e vou falar da minha indignação. Por que todos odeiam tanto os POV’s da Cameron? Eu realmente não entendo isso! Cameron é uma das personagens do livro que acabamos de citar, A Rainha Vermelha, por isso é importante vocês conhecerem o livro.

        Vejo que o fandom no geral, não gosta nem dos capítulos nem dela, o que sinceramente não entendo muito bem. As narrações dela são, para começar, muito interessantes e apresentam um lado muito importante para história, e faz com que compreendamos melhor as suas ações, e sentimentos. A personagem é muito forte, e luta pelo o que acredita, ela não é perfeita, mesmo assim é incrível, e muito dedicada a toda a situação (força guerreira).

       Inclusive, a Cameron não tem uma personalidade muito distante da Mare. Com toda a certeza suas experiencias de vida são muito diferentes, e é claro que Cameron guardaria rancor dos prateados, é só pensar em tudo que ela a sua família viveu. Mas voltando aos POV’s, algo muito interessante é ver o desenvolvimento dela, como vai entendendo melhor, e parando de julgar tanto (desenvolvimento dos personagens, é disso que eu gosto).

     Bom acho que posso acabar aqui, voltando à minha indignação, ao hate que essa personagem, completamente incrível, forte, e poderosa, tão determinada quanto a Mare, e que só com poucas narrativas, muitos não gostam dela (mas porquê? Ninguém sabe).


Isabella Melo :P


(Série da Rainha Vermelha)


sexta-feira, 14 de agosto de 2020

JOGOS VORAZES


Jogos Vorazes é o aclamado romance de Suzane Collins, que faz, e com razão, muito sucesso ao redor do mundo. A trama se passa em um futuro distópico, onde o Estados Unidos foi destruídos, e de seus escombros, surgiu um novo país: Panem.

Panem era dividido em 13 distritos e uma Capital tirana. Em determinado momento, os 13 setores se uniram para lutar contra as injustiças da Capital, e foram derrotados. O Distrito 13 foi reduzido a escombros, e os outros foram novamente submetidos a Capital.

Essa última, para relembrar as 12 regiões de sua derrota, organizou os Jogos Vorazes, um evento anual transmitido para todo país, para o qual cada distrito deveria enviar dois jovens de 12 a 18 anos, um do sexo feminino e um do sexo masculino. Estes jovens são enviados para uma arena, para lutar uns contra os outros. De lá, apenas um sairá vivo.

O livro se passa na 74° edição dos Jogos Vorazes. No distrito 12, Prim, uma menina de 12 anos, é sorteada para participar dos Jogos. Inconformada, sua irmã mais velha, Katniss, se voluntária para assumir seu lugar na carnificina. A obra está repleta de personagens cativantes, como Peeta, o filho do padeiro, que assim como Katniss, representa o décimo segundo distrito nos Jogos, Cinna, o estilista, Rue, representante do Distrito 11. Isso, sem mencionar a protagonista, considerada um ícone feminista da literatura e do cinema.

A leitura é emocionante e fluida. A cada página se passa a ter mais empatia pelos personagens e mais raiva da Capital. Esse é o tipo de livro impossível de largar, que faz você passar noites em claro, seja lendo o livro ou seja pensando nele.

Em Jogos Vorazes temos críticas muito importantes para nossa sociedade: enquanto alguns sofrem, outros assistem e aplaudem, sem mexer um dedo. Vemos também a representação de questões como a fome ou a ditadura, trazendo críticas políticas atuais e relevantes. Tudo isso acompanhado de cenas de ação e sobrevivência, em uma história que não deixa de ter também seus momentos de romance.

Em 2012, o livro recebeu uma adaptação para o cinema. Devo admitir que na maioria das vezes as adaptações não me agradam, mas podemos considerar Jogos Vorazes como uma exceção. A obra cinematográfica consegue ser quase tão incrível quanto a literária, traduzindo em imagens todas as emoções vivenciadas durante a leitura. O filme, assim como o livro, não podiam deixar de ser uma recomendação do Book&Geek.


Laura



terça-feira, 11 de agosto de 2020

DEMÔNIO OU ANJO


   “Demônio ou Anjo” é um livro de suspense da autora Anne Holt. Fala sobre um homicídio que aconteceu em um orfanato que se passa a história. A polícia desconfia que garoto Olav tenha cometido o crime, não só por conta de seu péssimo comportamento, e dele odiar estar naquele lugar, mas também porque logo depois do incidente, suspeitosamente o mesmo fugiu do orfanato.

   Eu gosto muito desse livro, porque além do mistério em volta de quem é o culpado, a história é lisa e não cansa. Cria-se muita empatia pelos personagens, o que pelo menos para mim, é algo muito raro de acontecer, o que deixa a experiência muito mais divertida. A história tende a cair para um lado de suspense (que eu particularmente adoro), o que me atraiu muita a atenção e me deixou simplesmente inquieta para saber o final. 

   Definitivamente é um livro que vale muito a pena ser lido, mas fique sabendo que a autora não economizou em relação aos palavrões, mas isso não faz perder a graça de maneira alguma. Como a leitura é leve, sem muito coloquialismo, não há nada que lhe possa te impedir de desfrutar desta beleza que Anne Holt escreveu.


Juliana




domingo, 9 de agosto de 2020

OS TIPOS DE PAI QUE EXISTEM NOS LIVROS

Começando uma nova série de postagens do Book&Geek aqui no site (uhuuuuuuu!), onde nossos leitores terão textos com as nossas opiniões sobre personagens, livros, filmes e séries. O melhor do universo literário e geek, que terá alguns ou vários spoilers. Como estamos começando isso em uma data muito especial, o dia dos pais nada melhor do que falar sobre os pais nos livros. Vamos começar!

Existem várias formas de representar a figura paterna nas obras, pode ser um vilão: um pai que não respeita, ama ou cuida do filho, como o Rei Clarkson (A Seleção) ou o Pai da Sky (Um Caso Perdido). Porém ele pode ser um herói, mentor ou uma inspiração. Então neste texto vou mostrar os meus pais literários favoritos (e que, de preferencia, não sejam um tipo ruim de pai, já da tchau Rei Clarkson).

Começando pelo o pai da América de A Seleção, Shalom Singer. Ele é o famoso melhor amigo, uma figura paterna que está presente em todos os momentos e tem uma boa relação com os filhos. Durante o livro é possível perceber que a personagem admira muito seu progenitor e se sente muito a vontade ao seu lado. Claramente Shalom é um herói para nossa selecionada favorita (todos te amamos Shalom, e sua filha também).

 Howard que é o pai da Lina em Amor&Gelato, não é só uma inspiração para a filha, acredito que todos os leitores aprenderam muito sobre o amor com ele. Apesar de ter vivido muito longe da Lina por vários anos (deixando claro que não foi uma escolha dele, ele não a abandonou), ele realmente estava se esforçando em compensar esse tempo perdido, mas ainda estava descobrindo e apreendendo o que é ter uma filha. Ele é o famoso pai que apoia o filho em tudo e dá bastante liberdade também (ainda bem, aprende pai da Sky). O mais fascinante dele é que ao longo dos livros vemos que ele não é progenitor, porém ele a ama e esse laço é mais importante que o de sangue. Confesso que ele é o meu personagem favorito da obra.

Dr. Covey, o que falar do pai da Lara Jean (Para Todos Os Garotos Que Já Amei)? Que é estilo “tiozão” (melhor tipo de pai, não pode ser só eu) ? Durante os livros da trilogia e os dois filmes já lançados percebemos que todos gostam dele (por que não gostar?). Ele é uma figura divertida que já sofreu uma grande perda, sua esposa, mas sempre está ao lado das filhas e apoiando-as e sem sombra de dúvidas dá excelentes conselhos.


Vitória :D                                                                         

(Aqui está todos os livros que citei)


sexta-feira, 7 de agosto de 2020

PAX

Um garoto e uma raposa: uma linda amizade. Pax, como posso começar a falar sobre esse livro? Bom, esse livro conta a linda história de Peter, um garoto que teve que deixar sua raposa por causa da guerra. Mas mesmo com a distancia os dois vão atrás um do outro, e encontram grandes amigos e aventuras no caminho.

Pax é um livro escrito por Sara Pennypacker, um pouco mais infantil, mas sempre viverá no meu coração, por ter uma história e personagens muito fofos. Li quando era pequena, e realmente me marcou, super indico esse livrinho.

Em sua jornada, Peter conhece Vola, uma fazendeira que gosta de fazer marionetes, e o ajuda quando ele quebra o pé, também o deixa ficar em sua casa em troca de alguns trabalhos. Durante esse tempo o garoto aprendeu diversas coisas, tanto sobre marionetes, quanto sobre ele mesmo.

Já Pax, passa por muitas dificuldades inicialmente, mas depois que consegue a confiança da Arrepiada e do Miúdo, tudo melhora um pouco. Esses três passam por várias aventuras, se assim posso dizer, e criam uma relação de família entre eles.

Bom, já está bem claro o quanto gosto desse livro maravilhoso, mas tenho que confessar que, o que mais me atraiu nele, com certeza foi a incrível ilustração de Jon Klassen, simplesmente lindas. Outro ponto que amo é a divisão de capítulos, alternando entre Peter e Pax, e quando era a narrativa do garoto, tem um desenho de um garoto com boné, e quando a narrativa é da raposa, um desenho de uma raposinha.


Isabella Monteverde





terça-feira, 4 de agosto de 2020

FANGIRL

            Fangirl conta a história de Cath, uma super fã da série de livros Simon Snow, e igual a todo e qualquer fã, ela escreve fanfics junto com sua irmã gêmea, Wren. Diferente de sua irmã, que foi se desapegando ao fandom de Simon aos poucos, ela não conseguiu deixar isso de lado, ela não queria isso.

            As duas irmãs agora vão para a faculdade, um mundo completamente diferente de Cath. Wren agora está irreconhecível, o que a preocupa muito, mas teve que enfrentar sua timidez para conseguir fazer novos amigos, e coragem para se desapegar dos amigos antigos.

            Eu, por ser uma fangirl, me interessei bastante pelo livro, o que incentivou a leitura e acabei o mesmo rapidamente. O livro tem um romance fofo e engraçado, e também retrata várias verdades sobre a vida. Eu me identifiquei bastante com a personagem principal, o que tornou a história ainda mais interessante de ler.

Os personagens são únicos, cada um tem sua personalidade, e Cath ama sua zona de conforto. Fazer amigos que gostam de sair de uma zona de conforto constantemente é um desafio para ela. A história é muito fácil de ler e impossível de não se apaixonar, você vai simpatizar facilmente com as pessoas apresentadas no livro.

Como já disse, e como pode aparentar, a história é de um público mais adolescente, e com uma gramática fácil de ser entendida já que não tem uma escrita muito formal. Pedaços do livro favorito de Cather, como Levi gosta de chamar ela, podem ser encontradas no final dos capítulos, e se quiser saber mais sobre a fanfic em que a personagem escreve, é só ler Carry On.

Então é essa a recomendação de hoje, Fangirl da escritora Rainbow Rowell. Tenha uma boa leitura.

 

Grazi