domingo, 28 de fevereiro de 2021

MEUS PERSONAGENS FAVORITOS DE GREY'S ANATOMY

          Eu amo Grey’s Anatomy, foi e ainda é minha série favorita da vida. Eu amo os atores/personagens, os dramas e as músicas. A única parte que não gosto são as mortes, elas me fazem chorar muito e algumas nunca vou superar. Essa série gigantesca nos ensina muito e faz críticas incríveis e perfeitas em alguns episódios. Grey’s Anatomy me fez querer ser médica, cirurgião geral especificamente, mas eu já mudei de ideia.

            Hoje eu vou listar alguns dos meus personagens favoritos dessa série perfeita e tão aclamada. Vamos lá:

            Addison Montgomerry

         Ela é icônica, tão icônica que ganhou um spin-off: Private Practice (eu quero e preciso muito assistir). Eu amo o fato dela ser uma mulher incrível e poderosa, mas também sofrer e ser sensível. Ela luta pelo que ela quer. P-E-R-F-E-I-T-A.  Meu sonho é ser amiga dela, Kate Walsh me nota. Temos que enaltecer essa ruiva!

         Mark Sloan

            Saudades dele, essa morte eu nunca vou superar. Por que ele não teve um final feliz? Eu amo o nosso eterno McSteamy. Ele era um pai incrível, engraçado, um cirurgião maravilhoso, lindo e talarico. Como ele poderia estar fora da minha lista de melhores personagens?

            Lexie Grey

            Outra morte insuperável! Ela e o Mark, repito, mereciam um lindo final feliz digno de contos de fadas. A Lexie foi uma das melhores personagens, ela era fofa, e tinha memória fotográfica. Impossível não amar ela, Lexie é um ser de luz muito amável! Saudades da Lexipedia.

            Amelia Shepherd

         Deixei a melhor para o final. Minha personagem favorita de toda a série. Eu amo a atriz, e a personagem. Eu acho a Amelia uma das personagens mais inspiradoras e fortes da série. Eu peguei a pose do herói para a vida, já usei em várias situações. Ela é a ovelha negra da família e sofreu demais durante toda a vida, mas ela é tão amável e maravilhosa, uma cirurgiã incrível e uma heroína que lutou pelo seu próprio espaço. EU AMO ELA!

 

Esses são alguns personagens que eu amo em Grey’s Anatomy. Espero que tenham gostado, e deixem nos comentários quais são seus personagens favoritos.

Vitória



sábado, 27 de fevereiro de 2021

FEITOS DE SOL

                 Feitos de Sol, de Vinícius Grossos, conta a história de Cícero, um adolescente de 15 anos em pleno anos 90, para ser mais específica, 1999. Cícero acredita que na virada do ano de 1999 para 2000, vai acontecer um bug do milênio; em que todos os computadores irão se descontrolar, e em meio dessa obsessão sobre a chegada do fim do mundo, ele conhece Vicente, um adolescente de sua idade. Juntos, eles irão criar novas lembranças antes que o mundo acabe.

                Esse livro com certeza está no top 3 melhores livros que eu já li, se não for o primeiro da lista. Eu já tinha um carinho pelo Vinícius Grossos por conta do seu livro 1 + 1 A Matemática do Amor. Mas este daqui o supera disparadamente, é simplesmente incrível. Os personagens, a história, a escrita, literalmente tudo.

                A começar que o Cícero é um nerd, e como ele conta a história, se prepare para várias, ou melhor, inúmeras referências a cultura pop. Falando ainda dele, eu me identifiquei tanto com o Cícero que eu consegui criar uma empatia imensa pelo rapaz logo nas primeiras páginas do livro. Vicente também não é um personagem de se jogar fora: ele é carismático, divertido e amável, foi impossível não se apaixonar por ele. A única personagem que não me agradou muito foi a amiga de Cícero, a Karol. Talvez porque ela não tenha uma utilidade maior do que levar o Cícero para fora de casa e incentivar o mesmo a achar o amor da sua vida, mas ela também é bem carismática.

            A história, do início ao fim, não perde sua fluidez. Normalmente perto do final, sempre há alguma parte que o protagonista viaja para algum lugar para aprender sobre a vida e eu costumo a achar essas partes mais entediantes, mas aqui não foi. Essa parte do “viajar para algum lugar” foi bem interessante e me fez amar outra personagem apresentada, que não posso contar quem é porque seria spoiler, mas a personagem é tão divertida que eu nem me importei com, o que normalmente seria, a queda da emoção. Feitos de Sol está constantemente na mesma velocidade.

            Todo o arco do Vicente, por assim dizer para não dar spoiler, traz uma mensagem extremamente profunda e tocante que até me fez chorar. Falando a verdade, lá pelo final do livro, eu precisei parar de ler porque eu estava chorando tanto que nem conseguia enxergar as palavras. Feitos de Sol desde o início, com o Vinícius Grossos contando qual foi sua inspiração para escrever o livro, transmite uma mensagem muito bonita e tocante que é quase impossível não se emocionar. Ele conta que todos vamos encontrar um sol em alguém e, se encontrarmos, temos que tornar essa pessoa o nosso sol: uma pessoa essencial para a nossa vida.

                Eu escrevi isso tudo e mesmo assim não consegui explicar o tanto que eu amo esse livro. Eu me segurei muito para não soltar spoilers, e eu com certeza conseguiria escrever por horas e horas sobre esse livro, mas acho que está na hora de parar. Vinícius Grossos, obrigada por ter escrito esse livro tão maravilhoso, e espero a todos que futuramente lerem esse livro: espero que vocês encontrem o sol de vocês.

Júlia



terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

P.S AINDA AMO VOCÊ

             P.S: Ainda Amo Você é o segundo livro da trilogia de Para Todos Os Garotos Que já Amei, escrito pela nossa amada Jenny Han.  Nessa obra continuamos acompanhando a história de Peter e Lara Jean. Esse é o meu livro favorito da série.

          Começo já avisando que a resenha pode conter alguns spoilers. Lara Jean é uma típica menina clichê, muito fanfiqueira quando se trata de sua vida amorosa. Mas e se a fanfic adolescente clichê se tornasse realidade? Lara Jean e Peter fingiram um relacionamento, mas se apaixonaram e agora vão namorar de verdade. E um namoro real é bem mais complicado do que um de mentirinha.

            Lara Jean está em seu primeiro relacionamento, porém Peter já amou outra garota que está determinada a tê-lo de volta. Para piorar ainda mais a situação, o vídeo dela com o Peter ainda está em circulação.  Será que a Lara Jean vai aguentar a pressão de namorar o garoto mais popular e bonito do colégio?

Além de todos os desafios de namorar Peter, ela vai te que enfrentar a volta de um outro amor do passado, e um triângulo amoroso vai acontecer. Você vai ser Team Ambrose ou Team Kavinsky?

A vida da Lara Jean é muito clichê e fofinha, e ao mesmo tempo muito louca. Cheia de dramas e amores, mas também cheia de desafios e amadurecimentos. Ela é muito insegura com seu relacionamento, e de certa forma vemos ela amadurecer em diferentes aspectos.

Agora vem a sinceridade, peguei um leve ranço do Peter. O motivo: ele é bom demais. Sei que parece estranho, mas ele é leal ao extremo e isso acabou prejudicando o relacionamento dele com a Lara Jean, que já é muito insegura. Também tem outro motivo, mas conto na próxima resenha. Não quero dar spoiler, então mistério no ar.

Minha personagem favorita do livro é a Stormy, ela é uma moradora do asilo em que Lara Jean faz trabalho voluntário. Eu amo essa mulher, ela e a Kitty, sem dúvidas tem todo o meu coração. Icônicas demais, e os conselhos da Stormy são perfeitos. Ela é toda empoderada, e teve uma juventude incrível.

Uma das minhas partes favoritas são as receitas da Lara Jean, meu sonho é provar aqueles doces dela. Dica: as vezes o Instagram da Intrínseca posta algumas das receitas. Adoraria fazer, mas sou uma péssima cozinheira.

PS: Ainda Amo Você é um livro leve, fofo e apaixonante. Uma história sobre amizade, amadurecimento, família, respeito, amor, e superação. Além de ter uma crítica super legal sobre o vídeo do Peter e da Lara Jean, e como eles foram tratados e julgados de formas diferentes. O livro proporciona uma leitura fluída, então recomendo muito para quem está criando o hábito de leitura. Ou para quem está naquela ressaca literária, porque é uma obra super rápida e gostosinha. Você vai rir e se apaixonar, assim como eu.

     Minha resenha termina aqui, e espero que vocês tenham gostado. E deixe nos comentários se você já leu, e de qual Team você é. Eu sou com certeza Team Ambrose. 

Vitória



domingo, 21 de fevereiro de 2021

O Lorax: uma análise do filme infantil que todos deveríamos ver

Esse foi um dos meus filmes animados favoritos quando eu era pequena, e hoje, decidi voltar e analisa-lo, depois de anos. Diferente de outras coisas que eu assistia quando era criança e acabei parando de gostar (cof cof, Bela Adormecida), continuo achando “O Lorax” incrível, e todas as lições que ele ensina realmente valiosas.

Vamos a uma pequena sinopse do filme? Ted vivia em Thneedville, uma cidade de plástico, onde todos eram felizes, mas tinha um grande problema: não existiam arvores. O menino adolescente era apaixonado por Audrey, uma aluna de Ensino Médio amante da natureza, que sonhava em conhecer uma arvore de trufula

Para impressionar a crush, ele segue uma pista da avó, que o levariam ao único homem que realmente sabe o que aconteceu com as arvores. Esse homem, o Umavez-ildo (sim, esse era o nome do personagem, você não leu errado), era o culpado do desaparecimento das árvores, e durante o filme, conta sua história para o Ted, criando um enredo dividido entre duas linhas do tempo: a do Ted, tentando conseguir uma arvore, e a do jovem Umavez-ildoo que ele fez para que elas acabassem.

A história foi feita para crianças, e traz uma estética colorida e alegre, acompanhada da moral ética sobre sustentabilidade.  Seja você uma criança, um adolescente ou um adulto, recomendo muito que assista esse filme, por conta dessa mensagem tão relevante e tão debatida nos dias atuais que ele traz.

Depois desse mini resumo, vou fazer minha analise com spoilers do filme, então, caso ainda não tenha assistido, recomendo que o faça antes de voltar aqui, porque isso vai ser essencial para o entendimento do comentário. Caso já conheça o filme, convido você a ler a minha análise:

 

Em Thneedville, mais um dia vai raiar

Bom, vamos começar falando sobre a cidade: dês de a primeira música, podemos ver como os habitantes de Thneedville são extremamente alienados, ignorantes e facilmente manipuláveis. Afinal, eles não vivem em uma cidade perfeita? Não é tudo muito colorido? Eles têm mansões e carros de impressionar! Eles têm onde estacionar! Os caras andam de esqui na rua! Em que universo isso não é um paraíso?

E daí que o ar não é bom? Eles podem comprar. No mundo colorido e infantil deles, isso é simples e fácil. Está tudo resolvido, e tudo perfeito. Não tem porque sair da cidade, não tem porque não amar a cidade, não tem porque não questionar a cidade. E sempre assim vai ser.

Na minha opinião, Thneedville representa a prisão de ignorância que nós e a sociedade construímos para nós mesmos, como uma falsa ideia de mundo onde tudo é perfeito e todos são felizes. Um estado de espirito onde somos facilmente manipuláveis, presos na nossa própria inocênciaOnde ignoramos todos os problemas. Fugir dessa prisão, sair de Theneedville, é fugir dessa inocência, mas também é se tornar menos manipulável. Fora da cidade, existe o mundo real, onde tudo não é falsamente perfeito. Fora de lá, o mundo é cinza. 

A primeira visão do Ted fora da cidade é um monte de árvores cortadas, e isso é chocante para ele. Mas quantas arvores existem em Thneedville? Tantas quanto do lado de fora. A única diferença é que fora da cidade falsa e de plástico o problema é perceptível, enquanto lá dentro isso é mascarado pelas cores da cidade. No fundo, Thneedville é tão perfeita quanto aquele pedaço de campo desflorestado.

E foi por isso que O’Hare se desesperou tanto com a perspectiva de alguém saindo da cidade, mesmo que fosse só um adolescente. Agora fora da fantasia de Thneedville, Ted se tornou menos manipulável e mais consciente dos horrores da cidade.

 

O Ar está à venda

Achei essa uma sacada particularmente interessante do filme. Sinceramente, não duvido que algum dia surja alguma empresa como a do sr. O’Hare, comomultinacional vendendo ar-puro e poluindo ainda mais o ar no processo, colocando a população em um ciclo vicioso de consumo. 

Essa parte do filme inclusive me fez lembrar de algo que um professor me disse uma vez, sobre a infância dele. Um homem mais velho, logicamente, que mencionou que na época dele, a água costumava ser gratuita. Tal qual o ar no filme, a água é um elemento básico para a sobrevivência, que já foi gratuito um dia, mas na atualidade custa dinheiro.

“O Lorax” é uma obra que foca exclusivamente na cidade de Thneedville e a ex-floresta ao lado, e não temos ideia do que aconteceu no restante do mundo. O que não nos impede, é claro, de imaginar o cenário internacional nesse contexto de ar a venda, por que duvido que uma empresa tão importante quanto aquela conseguisse prevalecer focando em uma cidade apenas. Nesse contexto global, acredito que passaríamos a ter países com crise de ar puro tento quanto temos países com crises de água, e tantas pessoas sem ar quanto temos pessoas passando fome.

Resumidamente, o ar puro é um direito básico do ser humano. Não podemos deixar que acabe se tornando um recurso pago no mundo real tal qual ele é no universo do filme, ou tal qual aconteceu com a água.

 

Família e Sociedade

Neste tópico, como nós acompanhamos duas gerações nas linhas do tempo diferentes do filme, decidi analisar cada uma delas separadamente. Na geração do Ted, vamos perceber como cada um dos personagens lidou com a questão das árvores, e na de Umavez-ildo, vamos entender um pouco dos pensamentos da família dele, e como isso influenciou suas escolhas.

Geração do Ted

Aqui, dês de a música de abertura, já vemos que quase todos estão tão presos ao círculo de manipulações doentios do sr. O’hare, mesmo que a maioria dos protagonistas sejam aqueles que escapam a ela. Dentro da família de Ted, a mãe é a maior representante do senso comum da sociedade: O jeito que ela fala sobre arvores naturais representa o que a grande maioria pensa naquela cidade, provavelmente alimentadas por Fake News disseminadas pelo sr. O’Hare (falaremos disso mais para frente). Para ela, arvores são só “um pedaço de madeira sujo e feio que fica saindo do meio da terra”, e creio que ela não tenha nenhuma noção de como a existência de arvores poderia diminuir a “conta de ar” dela.

As únicas pessoas da cidade que parecem discordar são a Avó e a Audrey, as duas “loucas”. Na mesa de jantar, quando a avó compartilhava suas antigas histórias sobre as arvores, ela era a velha gaga. Já a Audrey, quando fala sobre as arvores com o Ted, logo solta um “Você deve me achar louca”, o que significa que ou ela foi chamada de louca por outra(s) pessoa(s) anteriormente ou que os pensamentos anti-árvore da sociedade estão tão enraizados (desculpe pelo trocadilho ruim) nela que ela mesma se considera louca. Provavelmente as duas coisas. 

E assim a sociedade de Ted funcionava: ou você pensa igual a todos, como a mãe, ou você é uma louca. E acho interessante terem colocado as loucas como uma mulher de idade, ou seja, que tem experiência, e uma aluna de ensino médio, ou seja, uma estudante. Se fosse apenas uma delas, poderíamos culpar a falta de experiência da Audrey ou a desatualização da Avó, mas vemos claramente que nenhuma dessas coisas é o problema. Na verdade, aquela cidadezinha que se finge utópica chama a experiência e o estudo de loucura.

 

Geração do Umavez-ildo

Dizem que os vilões não nascem, mas são criados. Com nosso vilão-protagonista Umavez-ildo, não é diferente. No caso, acho que a vilania dele foi criada de uma combinação da pressão da família e da sociedade para que ele seja “alguém na vida”.

Bom, podemos começar pela parte de que a família do Umavez-ildo é inegavelmente tóxica. Quando ele vai bem, todas as críticas deles foram só para motiva-lo”. Quando vai mal, todos já sabiam que ele é um fracasso. A própria mãe chega a eleger filhos favoritos, o que é um comportamento absurdo vindo da pessoa que deveria estar lá para todos os filhos igualmente. Vemos o desespero dele para impressionar a família quando ele que considera quebrar a promessa que fez ao Lorax de não cortar asárvores só para impressionar a mãe.

Agora, vejamos a pressão imposta pela sociedade. Eu falei no parágrafo desse tópico que a família só é gentil com ele quando ele “vai bem”.  Mas o que significa ir bem? Aqui temos outra crítica clara a nossa sociedade. Des de sedo, todos sofremos muita pressão para “ser alguém na vida”. Passar em um vestibular. Ter um emprego fixo. Criar uma invenção milionária. Ter sucesso financeiro.

Em nenhum momento se espera que o indivíduo seja gentil, maturo, empático, altruísta, emocionalmenteequilibrado, sustentável, etc. O único sucesso que a sociedade, tal qual a família do Umavez-ildo cobram, é o sucesso financeiro a qualquer custo. Lógico, vivemos em um mundo capitalista, e para sobreviver, precisamos sim de sucesso financeiro. Só que tem uma linha tênue que separa trabalhar para se sustentar em uma sociedade de querer ser rico a custo de uma floresta inteira.

 

O Lorax, o Irritante

Sabe aquela clássica cena de filme em que aparece um anjinho em um ombro da pessoa e um diabinho em outra? Se a família do Umavez-ildo era o diabinho, então o Lorax era o anjinho.

Durante o filme, o Lorax funciona como a consciência ambiental do Umavez-ildo. Na primeira vez que cortou uma árvore, Lorax ainda não tinha aparecido, tal qual seu entendimento de como suas atitudes eram improprias. Na primeira vez que cortou uma árvore, foi por pura ignorância. E então apareceu o Lorax.

Des de o começo até o fim, Umavez-ildo se refere ao Lorax como irritante. Isso porque Lorax foi quem colocou a consciência do peso de suas atitudes na mão dele. A partir de agora, ele não era um desavisado, mas uma pessoa plenamente responsável pelos próprios atos. E isso é irritante. Ter responsabilidade é irritante, principalmente quando tende ao lado de admitir a própria culpa.

Quando a consciência bate à sua porta, o primeiro instinto é em tentar enganar a si mesmo, dizer que o seu erro não é tão grande assim. É exatamente isso que ele faz quando conhece o sr.  Bigodinho laranja: joga a culpa em outros, tenta invalidar a própria atitude, tenta se justificar. Às vezes, tentamos nos convencer de coisas sem fundamento apenas para ter a consciência tranquila.

Depois que superou a fase da negação e entendeu o problema, Umavez-ildo faz a promessa de não cortar mais arvores. E ele teria cumprido, se não fosse pelas questões mencionadas no tópico sobre a família dele. E de novo, quando se vê em conflito com a própria ética novamente, ele tenta achar desculpas infundadas mais uma vez, sendo a primeira frase dele quando concorda: “não haveria problema em derrubar só algumas arvores” (como se desse para manter uma empresa inteira derrubando só algumas né). Nessa fase da história, ele ignora ao Lorax, e ignora a própria consciência, mas vamos conversar disso no próximo tópico, avaliando uma das minhas músicas favoritas do cinema infantil.

Décadas depois, no finalzinho do filme, quando ele finalmente ajuda o Ted a salvar as árvores passando a semente a diante, ele finalmente fica de bem com o Lorax. Mas mais que isso: ele fica de bem consigo mesmo. Só podemos imaginar o que ele pensava nos anos que separam a geração dele da do Ted, mas de uma coisa podemos estar certos: esse foi um tempo de amargo arrependimento e de repensar as próprias atitudes, finalmente parando de inventar argumentos sem fundamento para justificar os próprios erros.

 

Será que eu sou tão ruim assim?

Lembra do que falei no tópico anterior sobre inventar argumentos baseados em nada para se justificar e ficar de bem com a própria consciência? Em outras palavras, manipular a si mesmo? Vemos toda essa questão de se manipular representada nessa música. Ele sabia que era ruim, mas não admitia. Preferia se enganar com mentiras bonitas, sair por ai de óculos de sol e sorriso no rosto dizendo que ele estava só fazendo o que é bom para ele, que esse era o seu destino, a lei da natureza, lei dos negócios, e o mais interessante: “para que reclamar se isso nunca vai mudar? ”.

O que me chama mais atenção nesse último argumento é que eu já me vi usando ele em vários momentos. Lógico, não sou uma empreendedora grande e poderosa como Umavez-ildo, mas já usei essa justificativa rasa e conformista para vários aspectos da minha vida: para que tentar estudar todo dia se eu sei que não vou ser capaz de fazer isso? Para que tentar me adaptar ao EAD se eu simplesmente não vou conseguir? Para que reclamar se isso nunca vai mudar?

E convenhamos, esse é um argumento horrível. Não adianta reclamar porque isso nunca vai mudar. Reclamar é o primeiro passo para mudar, então é quase dizer: porque mudar se isso nunca vai mudar? Porque mudar se eu não vou mudar? Gente, isso é um argumento tão profundo quanto “porque não”.

Esse filme e seu protagonista-vilão trazem uma mensagem sobre pôr a mão na consciência. Nós podemosmudar. Nós temos escolha. Se escolhermos ser ruins, é nossa culpa, e não das leis da natureza ou dos negócios. 

Cada um de nós pode ser só uma pessoa no que se trata de preservar a natureza, mas ainda assim temos o poder de evoluir individualmente e influenciar o próximo a fazer isso também. Se quer viver num mundo que age diferente, comece você mesmo a fazer isso. E isso não vale só para a sustentabilidade, mas para muitos campos da vida.

E então a música acaba, e lá está Umavez-ildo, encarando uma maquete de Thneedvile, a falsa cidadeperfeita. Sua construção. Sua armadilha colorida e artificial, com os muros impedindo de perceber ao real problema.

E aqui ele tem mais um confronto com Lorax, onde ele solta novamente seus argumentos infundados. Até que ele finalmente encara o que fez, e vê a última arvore da floresta sendo cortada, e os animais, incluindo o barbaludemais próximo dele, fugindo. E só agora ele percebe o mal que fez: quando é tarde demais para mudar alguma coisa.

 

Manipulação e Fake News

Depois de falar sobre as manipulações internas de Umavez-ildo, vamos analisar a manipulação num contexto maior, em toda a sociedade de Ted. Já falamos de como a cidade de Thneedville representa um estado de ignorância que deixa os indivíduos altamente manipuláveis, e já percebemos como a sociedade agia de acordo com as árvores. Agora, vamos falar de como sr. O’Hare, o vilão até o fim da história, manipulava a cidade.

Claro, na época em que o filme foi lançado (2012) o tema Fake News não era o foco dos debates populares, mas ainda assim, acho que o filme acabou representando um pouco do tema. O sr. O’Hare mentia, distorcia, e omitia os fatos sobre as árvores, simplesmente porque elas apresentavam um risco ao seu negócio e ao seu poder.

Uma das coisas mais absurdas que vi ele dizer foi na cena do final do filme, quando Ted e sua família estavam prestes a cortar as árvores. Naquela hora, ele começou a soltar suas informações distorcidas sobre as árvores (e imagino que ele já tentasse convencer a população com esses mesmos argumentos a anos, e por isso todos tinham tanto pré-conceito com as ditas cujas), e eis o que eu achei o mais absurdo de todos: Pensem nas crianças”. 

Ele falou isso como se as crianças de Thneedvillefossem saudáveis e felizes, e as arvores fossem estragar isso. Só que assim né, as crianças NÃO estavam bemnaquela cidade. Nós vemos claramente um moleque que nadava na radiaçãoEle estava literalmente verde por causa disso, e o homem tem a cara de pau de dizer que a sustentabilidade ia fazer mal as crianças, quando é justamente o contrário. Se isso não é Fake News, eu não sei o que é. 

Ele também usa algumas formas menos escrachadas de manipulação, destacando as característicasconsideradas negativas das árvores, e omitindo as positivas. Você se lembra do choque das pessoas quando descobriram o que era fotossíntese? Claro, era de se esperar que o cara não incluísse ela nos seus discursos, mas ainda assim, como ninguém tinha essa informação? Os dados estavam sendo manipulados nessa cidade? (E uma única coisinha que não entendi: se ninguém lá sabia o que era fotossíntese, como a Audrey descobriu? Acho que isso pode ser uma falha no filme, mas também, quem mandou eu analisar seriamente um filme com um personagem chamado Umavez-ildo? Talvez eu que esteja exigindo um pouquinho demais mesmo).

Acredito que a empresa do O’hare esteja manipulando os dados que chegam a cidade de alguma forma, e por isso ninguém tinha ideia de que arvores são essenciais no processo de renovação do ar do planeta. Isso fica ainda mais claro quando vemos explicitamente uma cena sobre censura, quando Audrey encontra a parede em que pintou a floresta de trufulas com uma demão de tinta cinza e uma plaquinha onde a empresa do vilão assumia a responsabilidade.

Temos também a cena em que O’Hare manda seu funcionário dizer algo para salvar a pele do patrão caso não queira ser demitido aos sussurros, e 5 segundos depois solta “fala o que pensa”, para dar uma impressão de que o funcionário concorda com qualquer asneira que o vilão queria que ele falasse. Como se trata de um filme infantil e bobinho, o homem ignorou o risco de perder o emprego e expressou sua real opinião, a favor das árvores, mas não tenho muita certeza de que na vida real seria assim.

 

 

A semente da esperança

Vamos falar sobre a semente que Umavez-ildo dá a Ted para que ele tenha a chance de trazer as árvores de volta? Considerando todas as nossas expressões populares sobre “plantar uma semente” que se referem a apresentar uma ideia nova a uma pessoa, acho muito significativo que o objeto que Ted recebe seja uma semente. Como uma semente da esperança.

A semente encantou a todos que a viram, até mesmo a mãe, que acreditava em tantas mentiras depreciativas sobre arvores. Convenhamos, isso é bem irrealista. Mas vamos novamente dar um desconto, porque esse filme foi feito para crianças, e por isso não pode ser muito complexo de entender. Vamos apenas ignorar a lógica por um momento e focar em como isso é poético.

Cada pessoa que via a semente, tinha a semente da sustentabilidade plantada em seu cérebro. Cada cidadão da cidade de Thneedville teve a semente plantada não só na praça da cidade, mas dentro de si. 

E lembra quem foi a primeira pessoa que vimos segurar a semente depois que os ramos de arvore de trufula começaram a crescer? A avó. A avó “louca” que já viu um mundo onde árvores existiam normalmente, não teve a semente plantada dentro dela. Ela já tinha essa semente dentro de si a anos. O que aconteceu foi que asemente que existia dentro dela floresceu. A avó representa todas as gerações passadas se lembrando de uma maravilha perdida. Mas como o próprio O’Hare disse “A vovó já jogou, e agora é a sua vez”. O “jogo” não está mais nas mãos dela, mas na nova geração, de Ted e Audrey.

E já que falamos no nosso querido vilão da companhia de ar, outra coisa simbólica foi a decapitação da estátua dele, o que acabou sendo essencial para que fosse possível plantar a semente. Aquilo não foi só a destruição de uma estátua; foi a destruição da imagem de herói, se não de um deus, que o homem tinha na cidade. Parar de idolatrar as pessoas erradas também é um passo importante caso queiramos evoluir.

A última simbologia que eu vou mencionar aqui (afinal, esse comentário já está gigante), é a destruição dos muros de Thneedville. A destruição dos muros da prisão disfarçada de paraíso do primeiro tópico. Quando, assim como Ted no seu primeiro momento fora da cidade, todos os seus habitantes também saíram do transe, e perceberam que a cidade NÃO é perfeita. Todos perceberam que Thneedville precisa mudar.

 

E essa foi a análise de hoje, me desculpe se ficou enorme, mas acho que já deu para perceber que eu amo esse filme.... Claro, ele tem alguns defeitos, como a motivação do protagonista ser impressionar a menina, e não necessariamente a ideia de ser alguém mais sustentável. Ainda assim, essa obra marcou muito a minha infância, e as lições de sustentabilidade que ele nos trazsão importantíssimas. Você discorda de algo que eu disse ou tem algo a mais a acrescentar? Deixe aqui nos comentários do site ou do Insta! 



Laura

sábado, 20 de fevereiro de 2021

RAINHAS GEEK

           Rainhas Geek... O que falar sobre esse livro? Uma história extremamente leve, com personagens incríveis, muita representatividade e vários temas importantes trazidos à tona.... Uma leitura que com certeza vale muito a pena, e com a qual vários leitores com certeza vão se identificar.

Neste livro, nós conhecemos três amigos, Charlie, Jamie e Taylor, que sonhavam em visitar uma grande convenção de cultura Geek, a Supacon. Naquele ano, Charlie, que é atriz e youtuber, foi convidada a participar como uma das atrações do evento, e acabou conseguindo ingressos para os amigos. A história é narrada do ponto de vista da Charlie e da Taylor, cada uma com suas próprias tramas.

Taylor sonhava em conhecer Skyler Atkins, a autora de seus livros favoritos, algo com o qual me identifico muito, e sei que é o sonho de muitos outros leitores. Se eu tivesse a oportunidade de conhecer o Rick Riordan ou a Becky Albertalli, com certeza estaria tão empolgada quanto ela. Mas, infelizmente, enquanto Taylor estava na fila para pegar seu autógrafo, a autora precisou ir embora. A única oportunidade que a menina teria de conhecer seu ídolo seria participando de uma competição de Cosplay da Rainha Firestone, onde o prêmio era um jantar com a Skyler Atkins. Acontece que Taylor é uma pessoa extremamente tímida, que sofre de ansiedade, síndrome de asperger e tem muito medo da exposição de subir em um palco.

Toda a jornada dela até participar da competição é extremamente emocionante, e eu quase chorei em vários trechos. Uma das minhas partes favoritas do livro é quando a Taylor conhece outra menina que, assim como ela, tem asperger. O que essa menina diz para a Taylor é incrível, e essa parte do livro mostra a importância de conhecer pessoas com quem você se identifica e passam pelas mesmas dificuldades.

Ao mesmo tempo, ela vive um romance com Jamie, o terceiro amigo, que fica ao lado dela durante as aventuras na convenção. Eles são o típico clichê do casalzinho apaixonado desde o dia em que se conheceram, mas nenhum dos dois tem coragem de dar um passo a mais para não estragar a amizade. Pessoalmente, não sou muito fã de clichês, mas não posso negar que a relação dos dois é extremamente fofa.

Em paralelo a tudo isso, temos a história da Charlie. Ela acabou de participar de um filme com Reese, seu ex namorado, e planejava mostrar ao mundo que ela havia superado o termino durante a Supacon. Acontece que, de ultima hora, Reese decidiu aparecer no evento também. Para piorar tudo, muitos fãs ainda shippavam “Chase”, então o estúdio decidiu que eles deveriam fingir que voltaram, ou pelo menos que eram amigos muito próximos, para promover o filme.

Reese conquistou um lugar na lista de personagens que mais odeio, ao lado da Umbridge (Harry Potter) e do Octavian (Heróis do Olimpo). Ele foi um namorado extremamente tóxico para a Taylor, e durante o livro, parece que falar coisas sexistas é o maior passatempo dele. Esse personagem dá muita raiva, mas acho muito interessante tê-lo no livro, como uma forma de criticar esse tipo de comportamento, já que todas as personagens sempre questionam ele e respondem a altura.

Através da história da Charlie, também é mostrado como a pressão que nós botamos sobre as celebridades pode fazer muito mal a elas. O relacionamento dela com o Reese era extremamente tóxico, e ter isso exposto publicamente, com os fãs ainda shippando mesmo após o termino, era muita pressão. Tudo isso deixou muitas marcas negativas no psicológico da Charlie, e ela precisa lidar com todas essas questões ao longo do livro.

Essa personagem também tem a oportunidade de conhecer Alyssa Huntington, sua Youtuber favorita, e também sua crush (sim, a Charlie é bi). Alyssa também passou por uma experiência de relacionamento tóxico, com uma namorada dela da faculdade. É muito interessante ver as conversas que ela e a Charlie têm sobre isso, um tema muito delicado, mas que precisa ser discutido.

Charlie e Alyssa tem a segunda história de amor do livro, e se você é do tipo que lê fanfic, já deve conhecer milhares de histórias da personagem conhecendo sua crush famosa e as duas se apaixonando. Pessoalmente, eu achei que o romance delas aconteceu muito rápido e que podia ter sido mais bem desenvolvido. Elas são muito fofas juntas, mas achei que foi tudo meio do nada.

Um dos pontos fortes desse livro, como já falei lá no início, é a representatividade. A Charlie, além de bissexual, também é descendente de imigrantes chineses, e sua herança cultural é citada em alguns momentos do livro. Quanto a Taylor, eu estava pensando em como nunca tinha lido um livro sobre uma menina com asperger, e todos os personagens literários do espectro autista de que eu me lembro são meninos. Além disso, Taylor também é uma pessoa gorda e que não se encaixa nos estereótipos de feminilidade, o que também é explorado de forma interessante.

Outra coisa que gosto em Rainhas Geek é a capa, mesmo que isso seja uma característica meio irrelevante. Eu AMO cabelos coloridos, e acho que acabou ficando muito bonito nessa capa. E o livro também tem os cantos arredondados, o que eu achei bem diferente.

Recomendo muito que você leia esse livro, que consegue ser leve e te fazer refletir ao mesmo tempo. Você com certeza vai se identificar com muitos dos dilemas dos personagens, além do mais se assim como nós for louco por livros e cultura geek.

Laura



terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Aladim

    Hoje irei falar de mais um clássico da Disney, dessa vez do conto que narra a história de Aladdin, um ladrão que acaba se apaixonando por uma princesa (Jasmine), e encontra uma lâmpada mágica, que aprisiona um gênio capaz de realizar 3 desejos.

    Os personagens são perfeitos, narrativa empolgante, com um vilão assustador (Jafar), e o fato que a história se passa na Arábia, é perfeito.

    Jasmine, a princesa, é extremamente forte e independente, se recusa a ficar calada e se recusa a casar e quer ser sultana, mesmo que mulheres não possam governar. Eu amo isso nela e por causa disso, Jasmine é uma das minhas princesas preferidas da Disney.

    Se você ainda não leu, eu definitivamente recomendo que leia, não tem o que dizer de ruim sobre a história, quando li pela primeira vez eu era bem pequena, e até hoje, esse conto continua no meu coração.

Juliana



domingo, 14 de fevereiro de 2021

CARDCAPTOR SAKURA

    Se você ainda não leu minha resenha do mangá de Cardcaptor Sakura, leia antes de ler esse comentário, usarei ela como base.

   Sakura Kinomoto, uma menina de 10 anos de idade, com a responsabilidade de pegar todas as cartas Clow que liberou por incidente. A série de Cardcaptor Sakura foi famoso até aqui no Brasil, sua tradução em português, passava na antiga TV Globinho (saudades da TV Globinho) também tendo sua tradução em várias outras línguas. Diferente do Mangá, que tem 12 mangás, a série tem 70 episódios e alguns filmes (me deixou ocupada por 3 dias).

     Além da Sakura, do Kero e da Tomoyo, temos outros 4 personagens que quero apresentar para vocês. O Shoran, ele quer pegar as cartas da Sakura para deixar seu Clã mágico feliz já que ele é descendente direto do criador das cartas. O Touya, ele é irmão da Sakura, sempre zoando ela, sempre preocupado com ela, vamos dizer que ele é o irmão super protetor. O Yukito, crush da Sakura e do Shoran no começo, tem um segredo muito importante que nem ele mesmo sabe. E por último a Meiling, ela foi adicionada no anime, prima do Shoran e estranhamente tem uma promessa que se ele não achar um amor verdadeiro eles iam se casar.

    O anime é muito divertido de assistir, tem essa vibe de mostrar o dia a dia de Sakura, vendo desde quando ela acordar até quando vai dormir, então vemos ela indo  para escola no outro episódio, ou fazendo os planos que ela tem para fazer naquele dia, mas na maior parte dos episódios ela também tem que ir atrás de uma carta, e competir com o Shoran para quem fica, é uma história sem vilões, mas é bem divertida.

    Espero que vocês tenham gostado! E me falem nos comentários se gostaram do anime ou até do mangá. Tem muita coisa ainda no universo de Sakura então, se quiser vou ficar feliz de compartilhar com vocês essas informações 

Grazi



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

O Mistério da casa Assombrada

 A resenha de hoje vai ser de um livro muito especial para mim, já que foi um dos primeiros que fez com que eu tivesse tanto gosto pela leitura. Desde pequena sempre gostei bastante de ler, e a coleção Os Três Amigos, com certeza ajudou muito a criar esse gosto.

O primeiro livro que li da saga é O Mistério da casa Assombrada, e conta a história de uma das aventuras do trio principal. Violeta é a irmão mais velha de Danilo e melhor amiga de KC, sendo os três muito próximos e sempre andando e brincando juntos as duas garotas tinham 9 anos e o menino 7.

Quando eles estavam brincando no jardim da casa de Violeta, seu cachorrinho Pupi passa por um buraco na cerca, e entra no terreno da casa vizinha, mas aquela tinha a fama de ser assombrada. Violeta, que é a mais corajosa do trio entra em busca de seu cachorro, e como ela foi, os outros dois a seguem.

Na casa eles encontram Nicolas, um colega de classe de Violeta, e além desse garoto, algo muito estranho. Quando estavam levando o cachorro de volta para casa, viram uma luz acender no sótão, mas como isso seria possível se a cassa n tinha habitantes? E o Nicolas não estava mais lá?

A partir daí a história se desenvolve em volta do mistério dessa casa, onde Violeta, KC e Danilo vão investigando cada vez mais a fundo para descobrir o que está acontecendo. Esse mistério é bem desenvolvido, sendo os personagens tão novos, e o publico alvo tão novo quanto, e uma escrita bem suave e cativante.

Cada personagem é extremamente gostável e único, trazendo um toque especial para cada história. Esse livro eu li quando era pequena, e me marcou demais, sendo um dos primeiros livros sem muita imagem que eu li, e tendo uma investigação muito legal. Uma história bem escrita e incrível, que cativa qualquer um. Essa é uma das minhas maiores indicações para entrar no mundo da leitura, quando ainda se é tão novo, já que a classificação é para entre 8 e 11 anos.



isabella

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

CARDCAPTOR SAKURA

 O destino de hoje é Tomoeda, no Japão, vamos acompanhar o dia a dia de Sakura Kinomoto, uma menina de 10 anos de idade, que vive com o pai e o irmão. Diferente de qualquer menina de 10 anos, Sakura tem uma inocência e curiosidade aguçada, achando assim um livro um tanto misterioso na biblioteca de seu pai, chamado Clow. Dentro do livro havia várias cartas, ao falar o nome de uma delas em voz alta, todas as outras saem voando, assim soltando os espíritos que estavam presos dentro das cartas. Sakura, agora recebe a missão de recuperar todos os espíritos, para mantê-los salvos de mãos erradas.

Para recuperar as cartas ela vai ter a ajuda de um dos guardiões das Cartas Clow, Kéreberos (Kero-chan para os íntimos), que foi liberado junto aos outros. Ela também vai ter a ajuda de sua amiga Tomoyo, que faz questão de gravar cada batalha de sua amiga, e fazer todos os "looks" para batalhar.

É uma série em mangá muito boa, com somente 12 mangás. É recomendado para crianças, porém teorias podem, mesmo que subentendido, expandir a cabeça dos adultos. É um mangá mais velho, por isso é um pouco difícil de achar, mas com a ajuda da internet fica mais fácil de ler e aproveitar a história.

Mais uma semana, e mais uma leitura leve, dessa vez vamos de um dos mangás clássicos dos anos de 1996 a 2000, espero que aproveitem, porque esse é o meu mangá favorito, e você qual é o seu mangá favorito? Tenham uma ótima leitura!

Grazi <3



domingo, 7 de fevereiro de 2021

MINHAS DEDICATÓRIAS FAVORITAS

                Dedicatórias de livros. Sabe as primeiras páginas dos livros, em que o autor dedica seu livro a alguém, independentemente quem seja? Então, é sobre isso que nós iremos comentar hoje. Eu vou mostrar as minhas dedicatórias favoritas dos livros que eu li. Eu não vou comentar muito sobre os livros em si e vou tentar ser sucinta, já que eu tenho uma loooonga lista de dedicatórias. Começando com:

                História é Tudo Que Me Deixou – Adam Silvera

                Esse é um livro que me ganhei no final no ano passado e eu amo de paixão. Ele me fez chorar por horas e horas, e talvez em breve eu faça uma resenha aqui no site. Mas enfim, a dedicatória é:

Para aqueles com histórias aprisionadas em suas cabeças e corações

                Eu gosto dessa dedicatória porque, como escritora nas horas vagas, eu senti que a mensagem foi para mim e meu interior, para que soltasse todas aquelas histórias presas e deixa-las andarem por ai.

                Vermelho, Branco e Sangue Azul – Casey Mcquiston

                Infelizmente esse livro não tem resenha aqui no site, mas é um livro que me fez dar altas gargalhadas. Ele é recomendado para maiores de 16 anos, se você pretende ler. A dedicatória é simples:

Para os estranhos e os sonhadores

                Eu goste do jeito simplista que Casey dedicou esse livro. Não tenho mais palavras, só gosto.

                Sempre em Frente (Carry On) – Rainbow Rowell

                Esse livro tem resenha no nosso site, então eu acho que eu já posso partir para a dedicatória.

Para Laddie e Rosey.

Que vocês possam lutar suas próprias batalhas e possam forjar suas próprias asas

                Eu acho que no contexto no livro, essa frase é mais do que perfeita, além de ser poética sem precisar de muito complemento.

                1 + 1 A Matemática do Amor – Augusto Alvarenga e VinÍcius Grossos

             Tem resenha, e foi postada recentemente, ainda por cima. Eu queria mostrar como a dedicatória ela tem tudo a ver com o livro em si.

Para todas as pessoas que não têm medo de amar

                Se você leu a resenha, sabe que eu amei o livro por representar o amor como ele deveria ser tratado: com altos e baixos, mas nunca esquecido nem minimizado. Essa frase, pessoas que não tem medo de amar, são as pessoas que não tem medo de sofrer esses altos e baixos, porque sabem que o amor não deve dar medo, mas sim algo recompensador.

                Feitos de Sol – Vinícius Grossos

               Livro que eu li ainda no início desse ano e que entrou na minha lista de top 3 livros preferidos. Feitos de Sol é simplesmente incrível, assim como a sua dedicatória. Apenas um pequeno detalhe: essa dedicatória fica no final do livro, e com certeza é uma das minhas favoritas.

Por fim, muito obrigado ao menino que viu o sol em mim.

                No livro inteiro, o personagem principal faz metáforas que seu amor é seu sol, que sempre o ilumina, que sempre quando o vê, aparenta que há um sol rodeando sua cabeça. O fato de Vinícius Grossos ter colocado que, em alguma época, ele foi amado assim como os personagens principais da história se amam é verdadeiramente doce e fofo. Só lendo o livro para entender como essa dedicatória me derreteu por dentro.

                A Princesa Adormecida – Paula Pimenta

                Tem uma resenha aqui no site, então eu não vou perder muito tempo e vou logo partir para a dedicatória:

Para todas as minhas leitoras que também sonham em viver uma história de princesa.

               Já começando pelo fato de que a Paula Pimenta dedicou a esse livro para suas leitora me deixa sem fôlego, mas a melhor parte é que, nós leitoras de romance, desejamos o que a Paula Pimenta diz: sonhamos em viver um história de princesa.

                Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo – Benjamin Alire Sáenz

                Também uma possível próxima resenha que eu quero muito fazer. Eu chorei horrores com o livro, depois que você lê tudo e vê a dedicatória, você tem vontade de chorar mais um pouquinho:

A todos os garotos que tiveram que de aprender a jogar com regras diferentes

                Eu acho que essa dedicatória tem vários significados; apenas vai depender da pessoa que ler. Na minha interpretação, os garotos que tiveram que aprender a jogar com regras diferentes são aqueles que não seguem os padrões, e tem que se virar com as regras impostas a eles por serem diferentes, como no caso dos personagens principais.

                Tudo Por Um Feriado – Thalita Rebouças

                Continuação do livro Tudo por um Pop Star, que já foi mencionado em um comentário aqui do site, tem uma dedicatória com o significado bonito para quem leu o livro.

Para as minhas amigas do peito, as Manus, Gabis, Ritinhas e Suzaninhas da minha vida, pela inspiração, pela força e sempre por me aturarem a tanto tempo. Em ordem alfabética, para não ter briga: Danica, Adnica, Juca, Pauleta, Rebecca (que eu chamo de Mãe-zuca), Renata, Roberta (que para mim é Sita) e Tati. Amo vocês.

                As pessoas que leram o livro sabem que a Manu, a Gabi, a Ritinha e a Suzaninha são melhores amigas. A Thalita Rebouças mostrando o quanto ama as suas amigas é muito fofa. Gosto de demonstrações de amizade dos autores dos meus livros.

                Desventuras em Série – Lemony Snicket

                Ok, esse aqui vai ser mais complicado. Desventuras em Série é uma saga com 13 livros no total. Eu amo Desventuras em Série, mesmo que eu nunca tenha comentado sobre essa série de livros. Eu, infelizmente não posso colocar todas as dedicatórias dos livros, mas escolhi as melhores para mostrar pra você.

                Só que eu preciso dar uma pequena explicação antes: Lemony Snicked não é realmente o nome do autor, mas sim um personagem que escreve os livros das histórias dos Baudelair (personagens principais de Desventuras em Série). Lemony sempre dedica esses livros a Beatrice, uma mulher que ele amou, mas infelizmente está morta. Bem, agora vamos as dedicatórias. Eu não vou falar muito delas, só mostrar mesmo, já que não há necessidade de explicar algo que é para estar implícito desde o primeiro livro.

                Livro 2 – A Sala dos Répteis

Para Beatrice –

Meu amor por você viverá para sempre.

Você não teve a mesma sorte.

                Livro 5 – Inferno no Colégio Interno

Para Beatrice –

Você estará sempre no meu coração,

Na minha memória

E no seu túmulo.

                Livro 7 – A Cidade Sinistra dos Corvos

Para Beatrice –

Quando estávamos juntos, eu ficava sem fôlego.

Agora, foi você quem ficou.

                Livro 9 – O Espetáculo Carnívoro

Para Beatrice –

Nosso amor partiu meu coração,

E parou o seu

                Livro 11 – A Gruta Gorgônea

Para Beatrice –

Mulheres mortas não contam histórias.

Homens tristes as escrevem.

                E infelizmente a minha lista de dedicatórias favoritas acaba por aqui. Qual é a sua dedicatória favorita e de que livro pertence? Comentem aqui e até o próximo comentário.

Júlia