Acho
que várias pessoas já ouviram falar do livro O Jardim Secreto, e é dele mesmo
que vou fazer a resenha de hoje. E não, não é aquele livrinho de colorir caso
alguém além de mim também pense nele. Eu escolhi fazer a minha primeira resenha
de 2020 desse livro, porque é um dos que mais amo e me marcou. Aviso, alguns
spoilers podem aparecer aqui.
Mary
Lennox era a garota mais mimada, birrenta, antipática e que vive sempre de mau
humor quando chegou em Misselthwaite Manor. A menina magricela e amarela, com
cabelos loiros ralos, desde sempre teve tudo o que queria, ou quase tudo. Seu
pai vivia no trabalho e sua mãe, era uma moça muito bela que adorava festas,
nunca esteve em seus planos ter uma filha, e quando aconteceu, mandou-a aos
cuidados de uma Aia, e não queria ela por perto.
Era
assim a vida de Mary, a Aia e os empregados faziam tudo que ele queria, e tudo
para mantê-la longe da patroa, até que uma epidemia de cólera aconteceu. A Aia
e mais alguns empregados morreram no meio disso, e Mary ficou sozinha, por
muito tempo, naquela casa. Quando finalmente saiu, foi quando teve que viajar
para morar com seu tio em Misselthwaite Manor. E aqui a história começa a ficar
cada vez mais incrível.
Quando
ela chega lá. Também não encontra o tio, e fica aos cuidados de Marta, uma das
moças que trabalhava. Uma das melhores personagens, e mais gentis, que ensina a
Mary, mesmo ela não querendo, a se vestir sozinha, que sim, surpreendentemente
ela não sabia nem se vestir, pois sua Aia fazia isso para ela. Marta também
contava histórias de como era a vida na sua casa, principalmente do garotinho
chamado Dickon, seu irmão mais novo, um pouco mais velho que Mary, e justamente
ela, amava ficar ouvindo sobre ele.
Quando
ela vai para o jardim pela primeira vez, encontra o jardineiro Bem
Weatherstaff, que cuida dos vários e imensos jardins, e continua explorando. Até
que ela encontrou um passarinho, muito fofo, um pisco-do-peito-ruivo, que
mostra para ela o jardim que há muito havia sido trancado.
Naquele
mesmo dia, durante a noite, ela ouve um som de choro, choro de criança, mas ela
era a única naquela casa, não? Procurando de onde veio o som, ela explora mais
a casa. Vemos cada vez mais o ambiente e características da Mary, um novo personagem,
ainda desconhecido, um pouquinho de mistério para essa história.
O
modo como esse livro é escrito, a história em si, e tudo nele, é simplesmente
incrível e apaixonante. Um livro com uma história linda, fofa, cativante. Cada
personagem é muito gostável, e ver a evolução deles é a melhor coisa. Ver a
Mary deixando de ser aquela menina birrenta, sendo cada vez mais criança, como
ela é, a paixão dela por jardinagem. A amizade que se cria entre ela e Dickon,
e como isso impacta ela, mais especificamente como a companhia que esse trio
tem, impacta um ao outro, e faz todos serem melhores do que eram (se é possível
o Dickon ser mais angelical do que já é).
Bom,
essa foi a resenha de hoje, esperem que vocês gostem de livro, que é tão
incrível e tão bonito.
Isabella Monteverde
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