sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

O JARDIM SECRETO

 

                Acho que várias pessoas já ouviram falar do livro O Jardim Secreto, e é dele mesmo que vou fazer a resenha de hoje. E não, não é aquele livrinho de colorir caso alguém além de mim também pense nele. Eu escolhi fazer a minha primeira resenha de 2020 desse livro, porque é um dos que mais amo e me marcou. Aviso, alguns spoilers podem aparecer aqui.

                Mary Lennox era a garota mais mimada, birrenta, antipática e que vive sempre de mau humor quando chegou em Misselthwaite Manor. A menina magricela e amarela, com cabelos loiros ralos, desde sempre teve tudo o que queria, ou quase tudo. Seu pai vivia no trabalho e sua mãe, era uma moça muito bela que adorava festas, nunca esteve em seus planos ter uma filha, e quando aconteceu, mandou-a aos cuidados de uma Aia, e não queria ela por perto.

                Era assim a vida de Mary, a Aia e os empregados faziam tudo que ele queria, e tudo para mantê-la longe da patroa, até que uma epidemia de cólera aconteceu. A Aia e mais alguns empregados morreram no meio disso, e Mary ficou sozinha, por muito tempo, naquela casa. Quando finalmente saiu, foi quando teve que viajar para morar com seu tio em Misselthwaite Manor. E aqui a história começa a ficar cada vez mais incrível.

                Quando ela chega lá. Também não encontra o tio, e fica aos cuidados de Marta, uma das moças que trabalhava. Uma das melhores personagens, e mais gentis, que ensina a Mary, mesmo ela não querendo, a se vestir sozinha, que sim, surpreendentemente ela não sabia nem se vestir, pois sua Aia fazia isso para ela. Marta também contava histórias de como era a vida na sua casa, principalmente do garotinho chamado Dickon, seu irmão mais novo, um pouco mais velho que Mary, e justamente ela, amava ficar ouvindo sobre ele.

                Quando ela vai para o jardim pela primeira vez, encontra o jardineiro Bem Weatherstaff, que cuida dos vários e imensos jardins, e continua explorando. Até que ela encontrou um passarinho, muito fofo, um pisco-do-peito-ruivo, que mostra para ela o jardim que há muito havia sido trancado.

                Naquele mesmo dia, durante a noite, ela ouve um som de choro, choro de criança, mas ela era a única naquela casa, não? Procurando de onde veio o som, ela explora mais a casa. Vemos cada vez mais o ambiente e características da Mary, um novo personagem, ainda desconhecido, um pouquinho de mistério para essa história.

                O modo como esse livro é escrito, a história em si, e tudo nele, é simplesmente incrível e apaixonante. Um livro com uma história linda, fofa, cativante. Cada personagem é muito gostável, e ver a evolução deles é a melhor coisa. Ver a Mary deixando de ser aquela menina birrenta, sendo cada vez mais criança, como ela é, a paixão dela por jardinagem. A amizade que se cria entre ela e Dickon, e como isso impacta ela, mais especificamente como a companhia que esse trio tem, impacta um ao outro, e faz todos serem melhores do que eram (se é possível o Dickon ser mais angelical do que já é).

                Bom, essa foi a resenha de hoje, esperem que vocês gostem de livro, que é tão incrível e tão bonito.

Isabella Monteverde 




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