sexta-feira, 2 de outubro de 2020

MAGNUS CHASE E OS DEUSES DE ASGARD - O MARTELO DE THOR


     Magnus Chase e os deuses de Asgard – O Martelo de Thor é a continuação do livro Magnus Chase e os deuses de Asgard – A espada do verão, que tem resenha no nosso site, então já quero deixar avisado previamente que essa resenha pode conter spoilers do primeiro livro. A segunda obra de mitologia nórdica de Rick Riordan conta uma nova aventura de Magnus após o quase Ragnarok do livro anterior, porém agora com um novo obstáculo: achar o martelo do deus do trovão: Thor.

      Essa segunda obra não me surpreendeu tanto quanto o primeiro livro, confesso, mas isso não quer dizer que ele não é tão bom quanto. Assim como o primeiro, Magnus Chase e os deuses de Asgard – O Martelo de Thor contém vários mitos nórdicos em meio da história do Magnus em sua jornada, mas o que torna tudo ainda mais cativante é o  toque dos “dias de hoje” nessas histórias. Um exemplo sem muito spoiler é o fato que Thor assiste séries pelo seu Mjonir, uma coisa que o Thor dos mitos originais não fazia.

                Os capítulos com nomes engraçados continuam, títulos como Relaxe, é só uma profeciazinha da morte ou Devo ficar nervoso porque nossa piloto está rezando? Juro que os nomes dos capítulos são umas das coisas que mais me cativam nessa trilogia de livros. Como não amar um livro que tem como um capítulo o nome Meu tio consegue algumas backing vocals? É impossível.

                Além de que nesse livro somos introduzidos a uma nova personagem que eu sinceramente amo, ela/ele mesmo: Alex. Ela/ele é um personagem simplesmente incrível e adorável, impossível de não se apaixonar por Alex. Eu usei “ela/ele” para se referir a Alex porque a mesma/o mesmo é Gênero-Fluído, que é quando a pessoa não se identifica exatamente com um gênero especifico, estando sempre “transitando” entre gêneros.

                Assim como o primeiro livro, não é complicado de se ler e até que bem fácil. Além de ter os personagens cativantes que já conhecemos, somos apresentados a outros, como Alex. Alguns mais cativantes que outros, mas mesmo assim, um livro que se é impossível de se não ler depois que começou essa aventura na mitologia nórdica com Magnus.


Julia Liranço Sanches 




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