sexta-feira, 18 de setembro de 2020

A MAQUINA DO TEMPO

     A Máquina do tempo, um livro que tem um espacinho reservado no meu coração, tanto que já falei dele em um comentário aqui no site. Essa obra foi escrita de forma maravilhosa por H.G. Wells e não consigo encontrar palavras o suficiente para falar o quanto gosto dele, mas vou tentar.

     O Viajante no Tempo é apresentado logo no início do livro, apesar de não ser o narrador principal da história. Na realidade um amigo dele é quem narra, e conta tudo o que o Viajante o havia contado. Isso foi uma forma incrível do autor de contar a história, de um modo que a levasse para a final.

     O Viajante constrói sua máquina do tempo e acaba chegando em um futuro muito distante, e vê a sociedade dividida em dois. Os Eloi, criaturas pequenas e ingênuas, que vivem na superfície da terra, que é chamada de “Mundo Superior”, e os Morlock, criaturas com olhos vermelhos, que já não se assemelham com humanos e vivem no subterrâneo, o “Mundo Inferior”, e só saem durante a noite.

    A história realmente começa, quando ainda naquele tempo, sua máquina é roubada, e ele tem que ir encontrá-la. Nisso ele conhece Weena, uma Eloi que o acompanha em sua jornada, e apesar de falarem línguas diferentes aprendem a se comunicar.

     É extremamente interessante e incrível ver todas as curiosidades do Viajante, e ele tentando compreender aquele futuro, como a humanidade chegou naquele ponto e como ela funciona, quando finalmente compreende, isso não é simplesmente jogado, mas sim progressivo com tudo que vê e outros pensamentos, voltando atrás com ideias iniciais, trazendo muita veracidade para o personagem. A relação que ele cria com Weena, que é muito bem construída, é possível ver a progressão de desconhecidos para amizade.

     Confesso que um ponto crucial para o meu amor com esse livro foi a trilha sonora, a história incrível, junto com músicas com certeza me trouxe uma experiencia muito melhor, isso já dito num comentário aqui no site com mais detalhes. Eu recomendo muito, apesar de uma escrita muito descritiva, nada desnecessário para a história é apresentado, e é extremamente fluido.

 

Isabella Monteverde



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