domingo, 24 de janeiro de 2021

COMO TO THE MOON ME CONQUISTOU

               Oi, hoje eu quero falar de um tema um pouco mais diferente e não muito recorrente aqui nesse site, que são os jogos. Mais especificamente sobre o jogo To The Moon.  Aviso: talvez haja algum mini spoiler, prometo me esforçar para falar de uma forma com menor quantidade de spoilers possível.

                Para quem não conhece To The Moon é um jogo de RPG que foi lançado em 2011, produzido por Kan “Reives” Gao e lançado pela desenvolvedora indie Freebird Games. Aqui quero mostrar um pouco do porquê eu amo esse jogo, apesar de nunca ter jogado, e só visto gameplays.

                História

                Sigmund Corporation, é uma companhia que realiza o último desenho de pessoas em seu leito de morte. Fazendo assim com que todos os seus desejos e ambições se tornem realidade na memória alterada do paciente, uma vida sem arrependimento.

                Então, os primeiros personagens apresentados são a dra. Eva Rosaline e o dr. Neil Watts, que estão ali para realizar o desejo de Jhonny Wyles. E bom, como o próprio nome do jogo já da um “spoiler”, ele deseja ir para a Lua, tarefa que inicialmente aparenta ser fácil de lidar para os doutores.

               Ao longo da jornada, Neil e Eva, caminhando pelas memórias, veem toda a história de Jhonny, indo dos últimos anos de sua vida, até os seus primeiros, quando ele ainda era uma pequena criança. E essa é a primeira parte que me conquistou. A complexidade e o enredo da história que o jogo conta, como ele deixa sutilmente pistas para o clímax da jornada, e a forma como os personagens, como a Rive,r são apresentados. A vida de Jhonny já foi, mas os personagens e jogadores ali, não a conhecem, o que torna tudo melhor ainda, junto com a mecânica do jogo.

                Mecânica do jogo

               Esse é um ponto que sinto que não posso falar muito coisa, já que em si, eu mesma não joguei, mas posso falar em relação ao o que eu vi. Então essa vai ser a parte que tenho menos a comentar.

                A mecânica, que já até falei um pouco, é de que há uma máquina que consegue “transportar” os doutores para dentro das memórias de Jhonny, da mais recente para a mais antiga. A inicial para descobrir qual o desejo dele, e então vamos caminhando até a memória mais antiga, assim passando o desejo atual para a versão mais nova do paciente, e ele se realizar, nessa nova memória que foi criada.

              Explorando cada memória, é possível encontrar o link para uma mais antiga, para enfim chegar aonde necessário, mas também é precisa resolver alguns puzzels para passar de memória a memória. O que eu mais gosto, é como a mecânica é intuitiva, e fácil de perceber o que tem que fazer, sem o jogo ter uma “plaquinha de instrução”.

              Personagens

            Bom, já falei de alguns personagens, mas não todos. Há muitos outros, como a Lily, que trabalha na casa de Jhonny, e seus dois filhos. E bom, o motivo que eu separei uma categoria específica para personagens é justamente a construção dos mesmos, que enriquece ainda mais o jogo.

             É possível ver a personalidade de cada personagem, e lembrar e pensar em como eles reagiriam a cada situação. Cada personagem tem sua individualidade, que é mostrada ao longo do jogo, e com certeza faz com que se apaixone ainda mais.

               Amo a forma como, apesar de não ser o principal, a gente sabe de outros personagens, desejos, ambições, modo de ser e pensar, e até atitudes que nos fazem questionar, deixa curioso para saber o que está acontecendo ali. A dinâmica que há entre os dois doutores e o modo como cada um interage com as memórias que estão vendo, que não necessariamente vai ser da mesma forma.

                Trilha sonora

              Essa, com certeza é uma das partes que mais me conquistou. A trilha sonora magnífica desse jogo, que foi composta por Kan R. Gao e Laura Shigihara. Até hoje me pego ouvindo as músicas que são simplesmente incríveis.

              A dinâmica da música com o jogo e a história, a simplicidade que traz um impacto tão profundo e torna a experiência mil vezes melhor. Sinceramente, eu não tenho nem palavras para descrever. Esse era o tópico que achei que mais o que falar, já que amo muito essa OST (Original Soundtrack), mas chego aqui e fico sem palavras para tentar explicar o porquê sinto isso. Acho que só ouvindo, ou ouvir durante o jogo, é possível ter esse amor pela música.

                Continuações

                Esse jogo tem sequências. Ainda vamos ver Neil e Eva muito mais, mas com outros clientes agora. As sequencias são: A Bird Story e Finding Paradise, além de dois Minisodes (pequenos episódios que adicionam mais nos personagens da Eva e do Neil, e os colegas da Sigmund) da Sigmund Corporation. Além da próxima sequência que está por vir que é The Impostor Factory, o que eu estou muitíssimo ansiosa, principalmente depois de ver o trailer.

                Pequenas infos a mais

                Bom o que eu tenho que falar aqui a mais, é que o jogo To The Moon e as sequências são pagas, e com certeza estou disponível para computador (eu acho que não tem para celular, mas não sei ao certo). Também não tenho certeza se tem uma tradução para português, acabei não pesquisando muito afundo nisso, mas acredito que tenha, se não tiver; peço perdão.

 

Bom, espero que tenham gostado desse comentário. Tentei mostrar um pouco da minha paixão por esse jogo, com o mínimo de spoiler significante o possível (o que me impediu de comentar algumas partes, mas tudo bem), e espero que tenha conseguido. Eu fico por aqui, e se você já jogou ou viu gameplay, fala aqui o que você acha do jogo.

Isabella



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